Os Moscateis de Setúbal são para mim uma perdição, quer na variante "normal" quer os mais raros Moscateis Roxos.
Não têm entre o consumidor comum a mesma fama do vinho do Porto, mas em termos de qualidade, os realmente bons estão ao nível dos melhores generosos que é possível encontrar.
Este Bacalhôa Superior 2001 passou 8 anos numa estufa com grandes amplitudes térmicas em barricas de carvalho previamente usadas no envelhecimento de whisky de malte, e o vinho resultante é muitíssimo bom.
Sedutor e viciente, com aroma a flôr de laranjeira, citrinos, passas, figos, frutos secos, um toque de ranço, num conjunto complexo.
Na boca, ainda melhora, com o toque de laranja que já vem do nariz, passas, nozes, damascos secos, tudo suportado por uma belíssima acidez a dar um bom equilibrio à riqueza da boca. Final muito longo.
O preço é muito aliciante para a qualidade, sendo possível comprar este vinho por 15€. É difícil encontrar melhor a este preço.
Se há vinhos que viciam, este é certamente um deles.
Perfeito com sobremesas à base de chocolate negro, ou então simplesmente como digestivo.
Carlos Amaro
Não têm entre o consumidor comum a mesma fama do vinho do Porto, mas em termos de qualidade, os realmente bons estão ao nível dos melhores generosos que é possível encontrar.
Este Bacalhôa Superior 2001 passou 8 anos numa estufa com grandes amplitudes térmicas em barricas de carvalho previamente usadas no envelhecimento de whisky de malte, e o vinho resultante é muitíssimo bom.
Sedutor e viciente, com aroma a flôr de laranjeira, citrinos, passas, figos, frutos secos, um toque de ranço, num conjunto complexo.
Na boca, ainda melhora, com o toque de laranja que já vem do nariz, passas, nozes, damascos secos, tudo suportado por uma belíssima acidez a dar um bom equilibrio à riqueza da boca. Final muito longo.
O preço é muito aliciante para a qualidade, sendo possível comprar este vinho por 15€. É difícil encontrar melhor a este preço.
Se há vinhos que viciam, este é certamente um deles.
Perfeito com sobremesas à base de chocolate negro, ou então simplesmente como digestivo.
Carlos Amaro
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