quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Tons de Duorum Branco 2011


Acaba de chegar ao mercado a segunda colheita deste vinho, depois de uma primeira edição muito bem sucedida e que esgotou rapidamente.
Composto por 30% de Viosinho, 25% de Rabigato, 20% de Verdelho, 20% de Arinto e 5% Moscatel. Vinhas localizadas a uma cota elevada (400 a 600m), não tem qualquer passagem por madeira.
O vinho começa logo a conquistar pelo nariz, muito fresco e frutado, com aromas a citrinos e fruta tropical (maracujá), belas notas florais e um final mineral a dar um toque de maior coplexidade. Ótimo nariz, muito refrescante.
Na boca, confirma-se como um vinho guloso, fácil de beber, com frescura e acidez que ligam muito bem com a fruta (os citrinos outra vez). Estrutura mediana, num conjunto com tudo muito bem feito.
Excelente relação qualidade-preço. Diria que com a qualidade apresentada e preço mais do que acessível é um vinho que será concerteza um caso sério de popularidade. Um verdadeiro vinho anti-crise.
Entra de caras para a minha lista de companheiros para o verão.

Nota: Amostra gentilmente cedida pelo produtor.

Nota: 15,5
Preço: 3.99

Carlos Amaro

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Quanta Terra Grande Reserva 2007


Cor bem carregada, violácea.
No nariz, muito floral, fruta madura, mas sem enjoar, chocolate negro, pimenta, e algum vegetal. Tudo muito afinado e na dose certa.
Na boca, é um vinho bem encorpado, mas com tudo muito equilibrado, elegante. Com frutos pretos, vegetal, notas balsâmicas, algumas especiarias e ainda notas de barrica. Final muito fresco e longo.
O Quanta Terra Grande Reserva é para mim um grande vinho, sempre servido a preços sensatos, a valer tanto como outros que custam quase o dobro, o que o torna um dos valores mais seguros dos bons vinhos do Douro.
Se seguir a linha dos anos anteriores irá envelhecer bem.

Preço: 18€
Nota: 18

Carlos Amaro

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Herdade das Servas Touriga Nacional 2006


Cor violeta carregada, como que a indicar que temos aqui um vinho bem concentrado.
Muito bem no nariz, pujante, com frutos silvestres maduros, notas de baunilha, uma componente vegetal bem presente, também algum floral e especiarias.
Na boca é concentrado, vigoroso, grande estrutura, parece ainda jovem, apesar de alguns anos de vida. Taninos ainda presentes, mas já começam a amaciar.
Bela acidez, frutos negros compotados, chocolate negro, noz moscada, notas vegetais bem marcadas, e algum abaunilhado a compor.
Final longo e persistente, belo conjunto. Um muito bom exemplar de Touriga Nacional de terras alentejanas.
Preço: 15€
Nota: 17

Carlos Amaro

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Quinta da Pedra Escrita 2010


Região: Douro
Castas: Alvarinho, Rabigato, Verdelho e uma pequena percentagem de Viognier
Produtor: VDS
Enólogo: Rui Roboredo Madeira
Tipo: Branco
Ano: 2010
Álcool: 13,0%

Este vinho é o primeiro «SINGLE ESTATE» de uma Quinta da VDS.
A Quinta da Pedra Escrita está localizada em Freixo de Numão, no Douro Superior, a uma altitude média de 575 metros.
Durante várias gerações pertenceu à família de Rui Roboredo Madeira, sendo em 2007 adquirida pela VDS, empresa da qual é sócio e enólogo.

O vinho teve fermentação e estágio prolongado em madeira francesa com agitação das borras até ao engarrafamento no dia 08 de Abril, após o que estagiou em garrafa durante 4 meses até ao seu lançamento em fim de Julho

Antes de ir à prova do vinho, uma nota para a sua imagem. Gostei muito do rótulo e contra-rótulo, que fazem com que este vinho seja notado também pela sua apresentação.

Aroma intenso, muito cítrico e fresco, aromas florais e notas de erva cortada, grande mineralidade com a barrica muito discreta, no ponto certo a acrescentar complexidade.
Na boca, é um vinho muito fresco e mineral, destacam-se os apontamentos cítricos e ainda algum vegetal e notas fumadas. Muito equilibrado e elegante, final longo e persistente.

Este vinho, apesar da fermentação e estágio em madeira tem um perfil muito mineral e fresco, o que me agrada.  A beber agora dá bastante prazer, mas vou apostar também a guardar uma garrafas, parece-me que terá uma bela evolução nos próximos anos.
Nota: 16,5
Preço: 9,50 €

Carlos Amaro

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Maquia 2009


Este vinho vem de um pequeno projeto de Álvaro Martinho, com enologia de Dirk Niepoort/Luís Seabra.
É um vinho proveniente de vinhas velhas, povoadas de inúmeras castas, sendo esta já a segunda edição do vinho, depois de uma muito boa primeira edição em 2008.

Aroma muito cativante, com bastante fruta (amoras, ameixas pretas), apontamentos de pimenta, notas de cacau, e alguns traços vegetais. Fresco e mineral, nota-se a complexidade das vinhas velhas.
No paladar, bom volume de boca, fruta presente e fresca, num estilo de elegância e delicadeza com taninos finos e acidez no ponto.
Belíssimo vinho, com uma grande relação qualidade preço.

Nota: 17
Preço: 9€

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Morgado De Santa Catherina Reserva 2009


Produtor: Companhia das Quintas
Castas: 100% Arinto

Mudança de rótulo nesta colheita de 2009 de um dos Arintos mais consistentes portugueses.
Cor amarela, pouco carregada, limpo.
Nariz muito limpo, jovem, aromas frutados a citrinos e ainda algum alperce e ananás, mais notas de baunilha e tosta da barrica, muito mineral. Mais leve do que em versões anteriores.
Este perfil mais frutado também se sente na boca, com a expressividade da fruta em primeiro plano, e menos marcado pela barrica.
Bom volume e acidez, está um vinho muito bem equilibrado, e com um final longo.
Este 2009 parece-me das melhores edições recentes, e é dos um meus varietais Arinto favoritos.
Preço: 9€
Nota: 16,5

Carlos Amaro