Foi no dia 14 de Maio, que nos juntámos em casa do Enes, para uma prova de vinhos brancos monovarietais, onde o Rui Correia nos presenteou com um belo arroz de tamboril. Éramos 11 provadores, para 10 vinhos.
Começámos pelo argentino Crios Torrontes 2009, que agradou a todos com a sua exuberância de aromas de frutos tropicais e de flores, sendo um vinho muito novo sem madeira, é muito fresco e agradável.
Passámos ao Alvarinho, com o Soalheiro Primeiras Vinhas 2008, que revelou grande complexidade com aromas herbáceos e alguns tostados, aliada a uma acidez bem equilibrada. A boca muito longa e mineral, com alguma fruta no ponto certo. Muito bom.
Seguiu-se um Arinto de Bucelas, o Morgado de Santa Catherina 2007 apresentou-se muito elegante, um vinho fino.
Saltámos para o Chardonnay com um 1er Cru da Borgonha, o Louis Latour "Chenevottes" 2007. Um vinho que se distinguiu não só pela sua complexidade aromática com aromas de baunilha amanteigados, fruta tropical e amendoas, mas também pela riqueza equilibrada na boca, e sobretudo pela sua persistência, com amendoas verdes, notas herbáceas e muito mineral deixando um ligeiro picante no final longuíssimo. Uma maravilha.
Para representar o Sauvignon-Blanc, fomos para o Neo-zelandês Villa Maria Reserve 2007 (já provado aqui). Tinha aromas adocicados, ervas, algo apetrolado. Na boca era doce e ácido em simultâneo, e com comprimento assinalável. Algum desequilíbrio fez com que este vinho não fosse apreciado por muitos dos provadores, não é para todos os gostos. Foi o vinho com maior disparidade de notas.
Seguimos para o Quinta dos Roques Encruzado 2008, que apresentou um nariz excelente, com fumados, ervas aromáticas, algo metálico. Na boca é redondo, mostrando ao mesmo tempo boa estrutura e bom comprimento. Uma revelação.
Continuámos com a uva Bical da Bairrada, representada pelo Luis Pato Vinha Formal 2008. Com um nariz muito bom, onde sobressairam aromas abaunilhados de barrica, toques florais e algum mineral. Na boca tem fruta madura, mas muito mineral e fresco, corpo cheio, com bastante complexidade e elegância. Um vinhão.
Avançámos para a casta Viognier, com o Madrigal 2008. Um vinho da Estremadura que é um luxo, com aromas de ervas de campo, alecrim, na boca tem um equilíbrio fenomenal.
Para representar a uva Antão Vaz tivemos o Dollium Escolha 2006, um alentejano com nariz muito complexo e intenso, na boca também muito bem conseguido o equilíbrio, mas talvez a começar a faltar-lhe alguma estrutura (este já tinha 4 anos).
Finalizámos com a uva Rabigato do Douro, representada pelo Dona Berta "Vinhas Velhas" 2007, que não impressionou muito, talvez por ser já no final de uma grande prova. Este vinho já se apresentou melhor em provas anteriores. Segue a média das pontuações atribuídas:
Começámos pelo argentino Crios Torrontes 2009, que agradou a todos com a sua exuberância de aromas de frutos tropicais e de flores, sendo um vinho muito novo sem madeira, é muito fresco e agradável.
Passámos ao Alvarinho, com o Soalheiro Primeiras Vinhas 2008, que revelou grande complexidade com aromas herbáceos e alguns tostados, aliada a uma acidez bem equilibrada. A boca muito longa e mineral, com alguma fruta no ponto certo. Muito bom.
Seguiu-se um Arinto de Bucelas, o Morgado de Santa Catherina 2007 apresentou-se muito elegante, um vinho fino.
Saltámos para o Chardonnay com um 1er Cru da Borgonha, o Louis Latour "Chenevottes" 2007. Um vinho que se distinguiu não só pela sua complexidade aromática com aromas de baunilha amanteigados, fruta tropical e amendoas, mas também pela riqueza equilibrada na boca, e sobretudo pela sua persistência, com amendoas verdes, notas herbáceas e muito mineral deixando um ligeiro picante no final longuíssimo. Uma maravilha.
Para representar o Sauvignon-Blanc, fomos para o Neo-zelandês Villa Maria Reserve 2007 (já provado aqui). Tinha aromas adocicados, ervas, algo apetrolado. Na boca era doce e ácido em simultâneo, e com comprimento assinalável. Algum desequilíbrio fez com que este vinho não fosse apreciado por muitos dos provadores, não é para todos os gostos. Foi o vinho com maior disparidade de notas.
Seguimos para o Quinta dos Roques Encruzado 2008, que apresentou um nariz excelente, com fumados, ervas aromáticas, algo metálico. Na boca é redondo, mostrando ao mesmo tempo boa estrutura e bom comprimento. Uma revelação.
Continuámos com a uva Bical da Bairrada, representada pelo Luis Pato Vinha Formal 2008. Com um nariz muito bom, onde sobressairam aromas abaunilhados de barrica, toques florais e algum mineral. Na boca tem fruta madura, mas muito mineral e fresco, corpo cheio, com bastante complexidade e elegância. Um vinhão.
Avançámos para a casta Viognier, com o Madrigal 2008. Um vinho da Estremadura que é um luxo, com aromas de ervas de campo, alecrim, na boca tem um equilíbrio fenomenal.
Para representar a uva Antão Vaz tivemos o Dollium Escolha 2006, um alentejano com nariz muito complexo e intenso, na boca também muito bem conseguido o equilíbrio, mas talvez a começar a faltar-lhe alguma estrutura (este já tinha 4 anos).
Finalizámos com a uva Rabigato do Douro, representada pelo Dona Berta "Vinhas Velhas" 2007, que não impressionou muito, talvez por ser já no final de uma grande prova. Este vinho já se apresentou melhor em provas anteriores. Segue a média das pontuações atribuídas:
- 17,2 Louis Latour Chenevottes 2007
- 16,1 Quinta dos Roques Encruzado 2008
- 15,9 Soalheiro Primeiras Vinhas 2008
- 15,7 Luis Pato Vinha Formal 2008
- 15,7 Dollium Escolha 2006
- 15,3 Madrigal 2008
- 15,3 Morgado Santa Catherina 2007
- 14,8 Crios Torrontes 2009
- 13,4 Villa Maria Reserve SB 2007
- 13,4 Bona Berta Rabigato 2007
Ficámos assim a conhecer um pouco melhor algumas das principais uvas brancas que se usam por cá, bem como alguns exemplares de uvas brancas populares no estrangeiro.
Frederico Santos
Carlos Amaro
Mário Rui
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