Foi na Loja do Chá em Aveiro, que o produtor Pedro Figueiredo da Quinta da Falorca veio apresentar a sua gama de vinhos.
Trata-se de um produtor da região de Silgueiros, região esta que tem conseguido manter uma reputação de qualidade ao longo de várias décadas, a qual não é alheia à influencia desta familia, que já esteve à frente da Adega Cooperativa de Silgueiros e da UDACA.
A casta predominante é a Touriga Nacional, que ocupa 60% das vinhas do produtor, sendo o restante plantado com outras castas tipicas do Dão.
Trata-se de um produtor da região de Silgueiros, região esta que tem conseguido manter uma reputação de qualidade ao longo de várias décadas, a qual não é alheia à influencia desta familia, que já esteve à frente da Adega Cooperativa de Silgueiros e da UDACA.
A casta predominante é a Touriga Nacional, que ocupa 60% das vinhas do produtor, sendo o restante plantado com outras castas tipicas do Dão.
Os vinhos apresentados foram:
- "E" (de e-mail), o vinho de combate da casa, com um preço a rondar os 5 euros.
- "C" de Colheita Seleccionada 2005, um vinho mais trabalhado.
- T-Nac 2005, o grande sucesso de vendas da casa, feito apenas com Touriga Nacional, e sem estágio significativo em madeira.
- "R" de Reserva 2003
- Touriga Nacional 2003, no estilo reserva, com estágio muito prolongado em madeira (18 meses)
- "G" de Garrafeira 2003
Gostei muito do "E", para vinho do dia a dia está muito bom, sente-se bem a touriga mas está muito equilibrado. Deixou-me uma boa recordação.
O Colheita Seleccionada, já com estágio em madeira, está mais elegante, muito suave, para o meu gosto falta-lhe alguma personalidade, mas é um bom vinho por cerca de 10 euros.
T-Nac é um vinho com muita fruta, muito concentrado, mas bem equilibrado. Para quem gosta de tintos frutados, este é muito bom e vale bem os 12 euros que custa.
o Reserva 2003 é um vinho muito afinado, com aromas intensos e complexos, muito suave na boca, mais encorpado que o Colheita Seleccionada, e com um final muito agradável e longo.
No Touriga Nacional, com estágio em madeira, sobressai a fruta da touriga, mas é mais complexo e elegante que o T-Nac. Mais frutado que o Reserva.
O Garrafeira 2003 é um grande vinho, côr opaca, aromas muito complexos e intensos, muito concentrado na boca e ao mesmo tempo muito redondo. Fez-me lembrar o estilo do Pape do Álvaro de Castro. Um vinho que pode ser guardado por mais de uma década, mas que já está pronto a beber.
Todos os vinhos demonstravam uma grande afinação, todos têm boa acidez que os torna vinhos de grande longevidade, feitos com o saber de décadas de experiência acumulada, só saem para o mercado ao fim de alguns anos, e apenas quando o produtor acha que devem sair, pois foi comentado que prefere não colocar um vinho menos bom no mercado e assumir perdas imediatas nesse ano, do que comprometer o futuro da casa.
Os preços variavam entre os 5 euros e os 35, sendo os 3 ultimos vinhos bem demarcados em termos de qualidade, com preços a partir dos 18 euros.
Todos eles são boas relações qualidade preço.
Fiquei com vontade de provar o Rosé, que é feito com Touriga Nacional, e a avaliar pela qualidade dos vinhos apresentados, deve ser muito bom.
Segue um link para um blog que contem notas de prova de um evento equivalente em Lisboa:
http://osvinhos.blogspot.com/2007/10/prova-de-vinhos-quinta-da-falorca-na.html
- "E" (de e-mail), o vinho de combate da casa, com um preço a rondar os 5 euros.
- "C" de Colheita Seleccionada 2005, um vinho mais trabalhado.
- T-Nac 2005, o grande sucesso de vendas da casa, feito apenas com Touriga Nacional, e sem estágio significativo em madeira.
- "R" de Reserva 2003
- Touriga Nacional 2003, no estilo reserva, com estágio muito prolongado em madeira (18 meses)
- "G" de Garrafeira 2003
Gostei muito do "E", para vinho do dia a dia está muito bom, sente-se bem a touriga mas está muito equilibrado. Deixou-me uma boa recordação.
O Colheita Seleccionada, já com estágio em madeira, está mais elegante, muito suave, para o meu gosto falta-lhe alguma personalidade, mas é um bom vinho por cerca de 10 euros.
T-Nac é um vinho com muita fruta, muito concentrado, mas bem equilibrado. Para quem gosta de tintos frutados, este é muito bom e vale bem os 12 euros que custa.
o Reserva 2003 é um vinho muito afinado, com aromas intensos e complexos, muito suave na boca, mais encorpado que o Colheita Seleccionada, e com um final muito agradável e longo.
No Touriga Nacional, com estágio em madeira, sobressai a fruta da touriga, mas é mais complexo e elegante que o T-Nac. Mais frutado que o Reserva.
O Garrafeira 2003 é um grande vinho, côr opaca, aromas muito complexos e intensos, muito concentrado na boca e ao mesmo tempo muito redondo. Fez-me lembrar o estilo do Pape do Álvaro de Castro. Um vinho que pode ser guardado por mais de uma década, mas que já está pronto a beber.
Todos os vinhos demonstravam uma grande afinação, todos têm boa acidez que os torna vinhos de grande longevidade, feitos com o saber de décadas de experiência acumulada, só saem para o mercado ao fim de alguns anos, e apenas quando o produtor acha que devem sair, pois foi comentado que prefere não colocar um vinho menos bom no mercado e assumir perdas imediatas nesse ano, do que comprometer o futuro da casa.
Os preços variavam entre os 5 euros e os 35, sendo os 3 ultimos vinhos bem demarcados em termos de qualidade, com preços a partir dos 18 euros.
Todos eles são boas relações qualidade preço.
Fiquei com vontade de provar o Rosé, que é feito com Touriga Nacional, e a avaliar pela qualidade dos vinhos apresentados, deve ser muito bom.
Segue um link para um blog que contem notas de prova de um evento equivalente em Lisboa:
http://osvinhos.blogspot.com/2007/10/prova-de-vinhos-quinta-da-falorca-na.html
Frederico Santos
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