Quinta dos Carvalhais Encruzado 2008
Produtor: Sogrape Vinhos
Álcool: 14%
Se não estou enganado, o Quinta de Carvalhais foi o primeiro Encruzado que bebi, penso que da colheita de 2006 (a par de um outro Encruzado Quinta dos Roques).
Foram esses 2 vinhos que me fizeram despertar o interesse em brancos do Dão e desde então o Carvalhais Encruzado passou a ser um vinho obrigatório lá em casa.
Ao beber este vinho agora, já com 6 anos de idade (sim, um branco já alguma idade), o que me veio à cabeça é que na generalidade hoje se bebem os vinhos demasiado cedo, na maioria das vezes logo que saem para o mercado.
E aí os produtores têm boa parte da responsabilidade, colocando os vinhos no mercado muitas vezes pouquíssimo tempo após a colheita, sem esperar por estarem mais prontos a beber.
É verdade que os custos de armazenamento e estágio encarecem os vinhos, mas acho que começa a haver mercado para vinhos estagiados por algum tempo no produtor. E acho que deve partir dos produtores o dever de tentar educar melhor o consumidor.
Este 2008 provei-o várias vezes ao longo do tempo e está agora em grande forma, mais elegante e equilibrado do que em novo.
Nariz floral, com notas fumadas e vegetais.
Na boa está ainda cheio de vida, perfeito para acompanhar um bom peixe no forno. É encorpado, mineral, frutos brancos cozidos, notas de especiarias e com uma acidez que não o deixa ficar pesado.
Ao terminar a garrafa deixou-me a vontade de beber mais e de ter guardado mais garrafas para beber nesta altura, em vez de ter consumido mais novo.
Quando é assim acho que só pode ser bom sinal para a qualidade do vinho.
Carlos Amaro
Produtor: Sogrape Vinhos
Álcool: 14%
Se não estou enganado, o Quinta de Carvalhais foi o primeiro Encruzado que bebi, penso que da colheita de 2006 (a par de um outro Encruzado Quinta dos Roques).
Foram esses 2 vinhos que me fizeram despertar o interesse em brancos do Dão e desde então o Carvalhais Encruzado passou a ser um vinho obrigatório lá em casa.
Ao beber este vinho agora, já com 6 anos de idade (sim, um branco já alguma idade), o que me veio à cabeça é que na generalidade hoje se bebem os vinhos demasiado cedo, na maioria das vezes logo que saem para o mercado.
E aí os produtores têm boa parte da responsabilidade, colocando os vinhos no mercado muitas vezes pouquíssimo tempo após a colheita, sem esperar por estarem mais prontos a beber.
É verdade que os custos de armazenamento e estágio encarecem os vinhos, mas acho que começa a haver mercado para vinhos estagiados por algum tempo no produtor. E acho que deve partir dos produtores o dever de tentar educar melhor o consumidor.
Este 2008 provei-o várias vezes ao longo do tempo e está agora em grande forma, mais elegante e equilibrado do que em novo.
Nariz floral, com notas fumadas e vegetais.
Na boa está ainda cheio de vida, perfeito para acompanhar um bom peixe no forno. É encorpado, mineral, frutos brancos cozidos, notas de especiarias e com uma acidez que não o deixa ficar pesado.
Ao terminar a garrafa deixou-me a vontade de beber mais e de ter guardado mais garrafas para beber nesta altura, em vez de ter consumido mais novo.
Quando é assim acho que só pode ser bom sinal para a qualidade do vinho.
Carlos Amaro
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