Desta vez o tema era "Tintos para este inverno", e foram apresentados oito vinhos bastante diferentes tanto no gosto como no preço, mas que tinham em comum serem vinhos com estrutura e encorpados, que se podem beber já com pratos mais pesados, mas tambem aguentam uns bons anos em cave.
Segue a lista, sem pontuações, mas com os preços:
- 4,95 € - Fronteira seleccção do enólogo 2003 (Douro)
- 5,95 € - Quartetto 2006 (novo alentejano da Dão Sul)
- 6,95 € - L'Excellence de Bonassia 2006 (Marrocos)
- 19,75 € - Qta. do Além Tanha Vinhas Velhas 2004 (Douro)
- 18,00 € - Nepenthe Pinnacle Zinfandel 2004 (Australia)
- 22,50 € - Cono Sur 20 Barrel Pinot Noir 2006 (Chile)
- 32,00 € - Glen Carlou Gravel Quarry 2005 (Africa do Sul)
- 44,50 € - Chryseia 2006 (Douro)
Os vinhos eram todos muito bons, e não os pontuo por serem muito diferentes. Alguns deles estavam em campeonatos completamente distintos. Seguem algumas notas pessoais.
O mais baratinho, do Douro, tem um preço muito apelativo, pois é vinho pelo qual daria dez euros sem pestanejar, apesar de uma muito ligeira aspereza no final de boca, os taninos são de boa qualidade e devem ficar no ponto com uns anitos de guarda.
O Quartetto, está muito bom, nota-se que é um vinho feito por um enólogo com tudo muito equilibrado. Falta-lhe alguma personalidade. vale bem o preço.
O marroquino, está um vinho muito elegante, mas que não aquece nem arrefece, ao nivel do anterior.
A partir daqui entrámos noutro patamar, quer de preços, quer de afinação dos vinhos em prova.
O Qta. do Além Tanha, achei-o muito fechado no nariz, mas é um vinho que promete.
Gostei muito deste Zinfandel australiano, por nunca ter provado vinhos feitos com esta uva, e porque sobressaia no meio dos restantes, com aromas quimicos e anizados, é um vinho fora do vulgar, tem 15 graus de acoolémia mas não se notam.
O chileno "Cono Sur", é um belissimo vinho, uma óptima expressão da casta Pinot Noir, potente e elegante ao mesmo tempo, nariz complexo, vai-se mostrando no copo sempre em crescendo.
Este cabernet Sul-Africano, tambem está muito bem conseguido, tudo equilibrado com muita harmonia, e um final longo e agradável.
Quanto ao Chryseia, mantem o alto nivel de qualidade de outras colheitas que tive oportunidade de provar, mas não é vinho que me entusiasme o suficiente para pagar o preço que pedem. Este 2006 é o ultimo feito pela parceria Prats & Symington, passando as próximas edições a ser da exclusiva responsabilidade do enólogo Charles Symington.
Melhor relação qualidade/preço: Fronteira seleccção do enólogo 2003.
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